A tecnologia de exploração espacial é tema de filmes e séries de ficção científica. Afinal, quantos de nós não sonhamos em viajar pelas estrelas com os personagens de Star Wars ou Star Trek?

Mas saindo do ramo da ficção, como está a exploração espacial na vida real? Qual é o estado atual das tecnologias das principais agências espaciais do mundo e os seus planos futuros?

Se você se interessa sobre o assunto, vai adorar o nosso bate-papo, pois conversaremos sobre os planos atuais e vindouros da humanidade para a exploração espacial. Portanto, siga a leitura!

O que temos hoje de tecnologia de exploração espacial?

Atualmente, a tecnologia de exploração espacial da humanidade está numa fase de observação do Universo e preparação para passos maiores em um futuro próximo.

Por isso, nossa estrutura tecnológica de análise espacial consiste em três grandes núcleos: as sondas espaciais, a ISS (Estação Internacional Espacial) e os telescópios.

As sondas são naves espaciais não-tripuladas que são enviadas para lugares remotos da galáxia para captar dados e enviá-los para nós. Como não levam pessoas, é muito mais fácil enviá-las para o espaço (especialmente porque elas, provavelmente, nunca retornarão).

Atualmente, temos dezenas de sondas enviadas para diversos lugares da galáxia. Uma das mais famosas é a Phoenix, que orbita Marte e tenta encontrar vida lá (já encontrou água e gelo). E, claro, não poderíamos esquecer da Voyager 1, sonda lançada em 1977 e que foi a primeira a deixar a Via Láctea e entrar no espaço sideral.

Além disso, também temos a ISS, que serve de base de operação para astronautas do mundo inteiro que estão em missões no espaço.

Já em termos de telescópios espaciais, são muitos os que estão em operação. Alguns deles no espaço (como o lendário Hubble) e outros aqui na Terra mesmo (como o FAST, telescópio chinês focado em encontrar vida alienígena).

O que virá nos próximos passos da tecnologia espacial?

Se nós passamos algumas décadas de aprimoramento tecnológico para medir o espaço e obter informações, os próximos capítulos da exploração do Universo terão mais “ação”, por assim dizer.

A principal tecnologia de exploração espacial desenvolvida para o futuro é o Gateway, uma segunda Estação Espacial Internacional que ficará na órbita da Lua, facilitando, não só a chegada de astronautas até o satélite natural, como servindo de ponto de partida para viagens para Marte.

No Planeta Vermelho, onde deveremos chegar na década de 2030 segundo a NASA, a ideia é criar bases de habitação humana.

Para isso, precisaremos de estufas espaciais (onde poderemos plantar comida para os astronautas) e rações humanas (que ajudarão a alimentar os astronautas).

Além disso, a próxima leva de robôs espaciais serão aqueles com capacidade para fazer reparos mecânicos, de modo a facilitar as missões ao realizar consertos em naves e nas estações espaciais.

Quais as principais mudanças tecnológicas desde a primeira viagem à Lua?

O cenário da tecnologia de exploração espacial atual é radicalmente diferente daquele enfrentado nas décadas de 50 e 60, quando a Humanidade pisou na Lua pela primeira vez.

Imagem: Unsplash – Em 24 de julho de 1969, o presidente Richard Nixon dá as boas-vindas aos astronautas da Apollo 11 em quarentena.

Para começar, hoje em dia temos algoritmos e computadores potentes, capazes de realizar cálculos avançadíssimos (que antigamente eram feitos por algumas das mais incríveis mulheres cientistas da história, como o filme Estrelas Além do Tempo mostrou).

Isso ajuda a realizar simulações, fazer o controle de trajetórias e dá maior suporte às missões de exploração espacial.

Outra diferença está no conhecimento que temos sobre o Universo, o que ajuda a determinar os objetivos das missões, bem como o que é necessário para que elas sejam bem-sucedidas.

Para finalizar, ainda temos melhor conhecimento sobre as propriedades dos materiais da Terra e maior eficiência energética, o que permite realizar as missões a um custo mais baixo.

E aí, gostou de aprender mais sobre a tecnologia de exploração espacial? 🚀Não restam dúvidas que os próximos anos serão incríveis para quem se interessa pelo assunto, especialmente, com as próximas missões tripuladas a Marte.

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